Mergulho, tríptico, fotografias impressas, 57x250cm, 2017

No Brasil contam-se em segundos as distâncias entre uma mulher ser violentada, estuprada ou assassinada. Homens também morrem, porém não morrem por serem homens. Mulheres morrem por serem mulheres. Trata-se de uma questão de gênero. O mundo está lá fora e as mulheres precisam ter a liberdade de, em posse de sua feminilidade, se lançar à vida sem constrangimentos, sem ser vítima de assédio nas ruas, sem sofrer estupros, sem ser desvalorizada pelo mercado de trabalho. Uma célebre frase de Simone de Beauvoir diz “ninguém nasce mulher, torna-se”. Neste ensaio, chamado Mergulho, uma personagem feminina larga seu vestido de renda e se lança ao mundo. Será a sua morte ou a sua libertação?
O tríptico é composto por fotografias coloridas impressas em papel de algodão no tamanho 81x54cm cada.

Exposições
2018 – Projeção do trabalho no 1º Festival de Fotografia de Paranapiacaba/ Santo André / São Paulo
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